"Uma vida não questionada não merece ser vivida." (Platão)

Salmos 1
1 Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!
2 Pelo contrário, o prazer deles está na lei do SENHOR, e nessa lei eles meditam dia e noite.
3 Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo.
4 O mesmo não acontece com os maus; eles são como a palha que o vento leva.
5 No Dia do Juízo eles serão condenados e ficarão separados dos que obedecem a Deus.
6 Pois o SENHOR dirige e abençoa a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus são a desgraça e a morte.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A IGREJA PEDE SOCORRO.

A IGREJA PEDE SOCORRO

Estamos vivendo um tempo em que vemos muitas pessoas buscar a Deus por diversos motivos, como por exemplo, por não terem como pagar uma dívida econômica, por causas com a justiça, por não terem como contratar um bom advogado, pessoas em busca de prosperidade e outros mais. O buscam como se Ele fizesse parte de um quadro de super-heróis, sendo O mais poderoso desse quadro, pois se conhecessem outros mudariam facilmente. Requerem riquezas, coisas que a própria Palavra afirma que ficarão nesta terra, que serão comidas pela traça. Outros ainda buscam-No por poder, por posicionamento, status, liderança. Esses, como dizem, “se acham a última bolacha do pacote”, acham que a obra de Deus sem eles não acontece, estão atrás de um pequeno grupo para esconder os seus traumas, seus fantasmas, seu egocentrismo.
Existem aqueles que ainda precisam dar uma passeada na Babilônia para satisfazer seus desejos. As coisas se misturam e não conseguimos mais identificar o que somos. A igreja tem perdido a sua identidade aceitando essa mistura, o que antes não se aceitava se aceita. Será que a Graça ficou sem graça? Será que o fogo do inferno esfriou? E a morte? E a vida eterna? O pecado não nos afasta mais de Deus? Qual o significado da morte de Jesus na cruz?
Quando recebemos a Cristo como Salvador, a Bíblia fala que o velho homem é transformado em um novo homem. A Bíblia também nos fala que santidade é ser diferente, que devemos desviar nossos pés dos caminhos dos pecadores, que não devemos nos assentar e nem nos deter nos caminhos dos escarnecedores. Porém, a igreja ainda está cheia de crentes que fazem totalmente o contrário, que são sócios de carteirinha do famoso "Club Del Mundo", que são atraídos, que amam as coisas desse mundo, estão envolvidos, comprometidos com seus banquetes, se curvam à estátua do prazer momentâneo, e nem mesmo foram ameaçados para isso! O que realmente eles são? O pior dos pecados é achar que não temos pecado. É fazer o que a própria Bíblia nos adverte a não fazer, tendo assim a mente enfraquecida por ações pecaminosas, pelas conseqüências de uma vida sem identidade. Pessoas assim já não sabem o que são!
Antes fosse melhor conhecer Jesus depois... A Bíblia fala em Hebreus de pessoas assim, “os que foram iluminados, que provaram do Espírito”, mas se desviaram, escolheram viver uma “vida cristã” sem o compromisso, sem a renuncia, e seus corações não podem ser tocados novamente para arrependimento, a cruz não tem o mesmo significado ou nunca teve significado.
Quando Jesus passa pela praia chamando os discípulos para serem pescadores de homens, esse chamado para vida cristã estava intrinsecamente entrelaçado às palavras compromisso e renuncia. Isso nos afirma o apóstolo Paulo quando diz: “e se vivemos, para o Senhor vivemos!”
Que evangelho é esse, que cobramos mais do que permitimos ser cobrados e nem mesmos a nós nos cobramos? Que evangelho é esse que o pecado não produz o peso numa consciência do que se diz transformado por Cristo? Que evangelho é esse que vamos à igreja quando queremos, ou melhor, que a (igreja) trocamos por qualquer outra proposta? Por que o culto a Deus deixou de ser culto e passou a ser um programa de final de semana? Que evangelho é esse, onde participamos de cultos como uma escolha do cardápio de um restaurante? Não nos empenhamos mais por fidelidade doutrinária, por conhecimento bíblico, e por isso não temos raízes e nem uma identidade. Que evangelho é esse onde as pessoas que ministram e que pregam são rotuladas como bebidas ou qualquer outro objeto? "Desse eu gosto, o outro não é tão bom!" E o sabor da Palavra e Sua suficiência? Que evangelho é esse que separamos as pessoas e quando já não há mais possibilidades, nos separamos delas?
Será que essa vida é realmente uma vida cristã? Somos parecidos com Cristo?
Pois Cristo continua o mesmo! Quando Jesus começa a pregar a mensagem de que muitos que O seguiam seriam perseguidos, mortos a espada, a multidão foi saindo de fininho, e por fim permaneceram somente os discípulos. E o que ouço é a mesma pergunta feita por Jesus aos discípulos: “Você também não quer ir?”.
Abandonamos a Jesus quando não cremos no que Ele é, quando não amamos e não conseguimos nos entregar inteiramente a Ele. Quando não cremos no que diz a Sua Palavra em suas promessas.
Somente conseguiremos servi-Lo dignamente, quando tivermos a mesma necessidade sentida por Pedro ao respondê-Lo “Para onde iremos nós, se só o Senhor tem as Palavras de Vida Eterna”! O mesmo que o negou, verdade! Sofreu por causa da sua fraqueza, da sua fé vacilante, mas por fim foi restaurado e usado grandemente pelo Espírito Santo, demonstrando amor ao seu Senhor.
A igreja de Jesus é aquela que nega a si mesma, que toma a cruz e O segue! Sem estas características não somos a igreja de Cristo, somos a nossa própria igreja, a igreja do EU vivendo a nossa própria vida. Quem tem ouvidos para ouvir ouça!

Pr. Jaylson Nogueira

terça-feira, 28 de julho de 2009

UM OLHAR DIFERENTE!

No texto de João 9 (leia). Vejo Jesus diante de um homem que nasceu cego - O que leva os seus discípulos a indagarem sobre o pecado e suas conseqüências. Não quero aqui dizer que o pecado não traz sobre o homem conseqüências, pois, a própria Palavra nos afirma que “o salário do pecado é a morte” e muitos outros textos falam das conseqüências daqueles que erram o alvo. Quero salientar a forma como Jesus olha para esse homem e para nós. Os discípulos encontram no pecado a justificativa deste homem se encontrar com esta deficiência, cego. Mais, Jesus não olhou por esse prisma, antes via nele uma oportunidade para a manifestação da Glória de Deus. Jesus tinha outro conceito sobre este homem, ao invés de vê-lo como uma oportunidade de discussão, dos porquês da vida, via nele uma oportunidade para Deus. “Jesus respondeu: ... foi assim para que se manifestassem as obras de Deus.” Isso significa que as circunstâncias da nossa vida devem ser encaradas como oportunidades para as manifestações de Deus. Perceba a perspectiva de Cristo. Aquele homem não era vítima do destino, e nem mesmo vitima do pecado de seus pais. Era o milagre que aguardava pra acontecer. Nenhuma conseqüência humana em Cristo é definitiva, o sacrifício de Cristo na cruz em favor do homem sim é definitivo, e N’ele todos os pecados são perdoados definitivamente. Que diferença existe entre nós e esse homem hoje? NENHUMA. Vemos que Jesus não colocou nenhum peso, rótulo (é um pecador), deve sofrer as conseqüências.
Ele (Jesus) estava mais preocupado com o futuro dele (homem) do que com seu passado. Às vezes somos muito parecidos com esse homem, somos julgados, deixados de lado, rotulados. Mas podemos aprender o que aquele homem aprendeu. Quando todos o rejeitarem, Cristo sempre irá recebê-lo. Quando ninguém mais quiser saber de você, Cristo lhe chamará e curará a sua vida. Quero dizer que você não precisa estar preocupado com os julgamentos. Não julgue! Não se coleque sobre nehum julgo(Jo. 8:15) e (Mt. 7:1-2). Entretanto precisamos discernir nossa condição de pecador tão somente nossa, pois, o arrependimento surgirá neste processo juntamente com a transformação. Não devemos proferir um veredicto a respeito dos outros ou das situações que nós mesmos enfrentamos. Lembre-se: Nenhuma conseqüência humana em Cristo é definitiva, o sacrifício de Cristo na cruz em favor do homem arrependido, sim é definitivo e N’ele todos os pecados são perdoados. Cristo não julgou nem mesmo a Pedro, mais deu a ele um direcionamento “quando você se converter fortaleça os seus irmãos.” (Lc.22:32). Essa palavra (converter) em sua raiz é mudar de direcionamento, mudar o foco, voltar para a essência e o propósito do Reino. Pedro não precisava nascer de novo, mais de mudar a forma que entendia a sua vida e o propósito dela. Jesus não havia vindo resolver um problema político social, como queria Pedro, mais um problema de questão espiritual, de vida Eterna, do Reino Espiritual, resgatar o homem pecador. Assim como neste texto, existe um tempo determinado pra todo o propósito de Deus. (Jo. 9:4). “Enquanto é dia” não podemos deixar que a “noite, escuridão, problemas e circunstancias”, nos tire o foco dos propósitos de Deus em nossa vida. precisamos permitir sua ação enquanto há tempo, tempo para receber o milagre que tanto precisamos. Sermos perdoados! Sermos curados na nossa alma e transformados pela ação do Seu Poder. A obra de Deus consiste em: Aceitar as pessoas. Amar antes de julgar. Cuidar antes de condenar. “A quantidade de amor que você dá é a mesma que irá receber”. Que Jesus Cristo, aquele que ama antes mesmo de julgar possa ser o árbitro no seu coração.
Pr. Jaylson Nogueira
Segunda-feira, 12 de Maio de 2008 (Repostando)

A Fé e a Razão

A revelação - É um desvendamento sobrenatural por Deus de verdades que não poderiam ser descobertas pelos poderes da razão humana, sem ajuda. A razão - É a capacidade natural da mente humana descobrir a verdade.Alguns filósofos têm alegado que somente a revelação pode ser considerada uma fonte legítima do conhecimento do homem.Segundo Sören Kierkegaard (1813 – 1855). Há varias razões para a incapacidade da razão humana.O Estado caído do homem – a natureza pecaminosa do homem o torna impossibilitado de conhecer um Deus, a verdade a cerca de um Deus pessoal, visto ser o próprio Deus a quem esta sendo desconsiderado ou rejeitado.A transcendência de Deus – Ele é um paradoxo à razão do homem.Nenhum papel positivo da razão – o melhor que a razão pode fazer é rejeitar o absurdo ou irracional, mas isso não pode ser de qualquer ajuda positiva para atingir a verdade divina.As provas são uma ofensa a Deus – as provas são desnecessárias para os que acreditam em Deus, e não convencem os que não acreditam. A única prova do cristianismo é o sofrimento, conforme Kierkegaard, pois Jesus disse: “Vem, toma a tua cruz, e segue-me” (Marcos 10:21 b).As evidências históricas não ajudam – o eterno nunca pode ser baseado no temporal. O melhor que o histórico pode fornecer é a probabilidade – mas somente pela fé no Transcendente é que a pessoa pode transcender a probabilidade humana e histórica e encontrar a Deus.Um dos teólogos mais famosos da Igreja Cristã contemporânea é Karl Barth. Também, acreditava que o homem caído é incapaz de conhecer um Deus transcendente santo. Barth sustentava que todas as tentativas de ser achegar a Deus mediante a razão eram fúteis. Para ele a Bíblia é a localidade da revelação de Deus. Deus não nos fala através da natureza, porque o homem está caído e, portanto, obscureceu e distorceu completamente a revelação de Deus na natureza. Barth era enfático no sentido de a mente humana não ter capacidade alguma para conhecer a Deus. A razão humana não tem a capacidade ativa nem passiva para a revelação divina. Deus tem de dar sobrenaturalmente a capacidade de entender Sua revelação, assim como dá a própria revelação.Do outro lado do espectro da fé e da razão há racionalistas, que alegam que toda a verdade pode ser descoberta pela razão humana. Alguns até chegam a alegar que nada é verdadeiramente conhecido, de modo algum, pela revelação. Outros concedem alguma posição à revelação, mas fazem da razão o teste suficiente e final daquilo que é, e daquilo que não é verdadeiro na revelação alegadamente sobrenatural.Emanuel Kant – A razão exige que vivamos “como se existisse um Deus”. A despeito do fato de que não podemos saber (mediante a razão especulativa) se Deus existe, devemos viver como se houvesse um Deus, porque nossa razão prática (moral) assim exige.Santo Agostinho (354 – 430) veio ao cristianismo de uma tradição de filosofia platônica. A fé é o caminho do entendimento – “sem ter fé primeiramente, a pessoa nunca viria a um pleno entendimento da verdade de Deus. A fé inicia a pessoa no conhecimento. Nesse sentido, Agostinho acreditava plenamente que a fé na revelação de Deus é previa a razão humana”.Do outro lado ele também asseverou que ninguém deveria acreditar numa revelação que não tiver primeiramente julgado digna de crença à luz da boa razão. Disse: “A autoridade exige a crença e prepara o homem para a razão... mas devemos crer, e a mais alta autoridade pertence à verdade quando é claramente conhecida”.Um entendimento parcial do conteúdo do Evangelho é, naturalmente, necessário antes de ser poder crer nele, mas o pleno entendimento da verdade cristã é subseqüente à fé salvífica. A pecaminosidade do homem caído obscurece sua capacidade de ver a verdade antes da fé salvífica ter sido exercida.A fé, sem duvida alguma é um dos mais importantes conceitos de toda a Palavra de Deus. Em toda a parte é requerida, e sua importância é insistentemente salientada.Qualquer tentativa de separar totalmente a razão e a revelação parece infrutífera senão impossível. Qualquer tentativa do racionalismo puro é frustrada pelo fato que não se pode comprovar tudo; alguma coisa é sempre pressuposta ou simplesmente crida.Fé significa o abandono de toda a confiança nos próprios recursos. Fé significa lançar-se sem reservas nas mãos misericordiosas de Deus. Fé significa apegar-se às promessas de Deus em Cristo referente à salvação, bem como poder do Santo Espírito de Deus, que no crente habita, para D’ele receber fortalecimento diário. Fé implica em completa dependência de Deus e plena obediência ao Senhor.(Extraídos dos estudos filosóficos do Pr. Jaylson)
Segunda-feira, 19 de Maio de 2008 (repostando)

Como você vê o seu problema?

Podemos aprender com alguns homens da Bíblia como nos portar diante de um problema, das dificuldades ou até mesmo diante de coisas intransponíveis aos olhos naturais.Josué e Calebe estavam entre os 12 espias, enviados a observarem uma terra a ser conquistada, (relacionado à visão e possibilidades) eles foram contrários ao relatório dado por dez deles que diziam “somos aos nossos olhos como gafanhotos”... (números 13: 25 – 33).Se olhar-mos, contemplar-mos a derrota antes mesmo de lutarmos então seremos derrotados por nos mesmos. A visão, esta intimamente entrelaçada a fé, que é “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” (Hebreus. 11:1). Diante dos problemas da vida, precisamos olhar com os olhos da fé e crer que assim, como na história de Israel; existe um Deus presente, que faz o homem vencer batalhas invencíveis, que faz um simples pastorzinho de ovelhas derrubar gigante pelo Seu nome. O que faz a diferença diante dos gigantes da vida é: O tamanho do gigante, ou o tamanho da testa do gigante. Quando olhamos o seu tamanho recuamos, quando olhamos o tamanho da sua testa, pela fé enxergamos as possibilidades, então Deus nos dá estratégias, e temos um belo alvo ao nosso alcance e a vitória antecipada, antes de lutarmos. “... hoje o Senhor te entregará em minhas mãos...”. (I Samuel 17).A sabedoria popular diz: os tristes acham que o vento geme; os alegres afirmam que ele canta.O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida faz toda a diferença.Pr. Jaylson