"Uma vida não questionada não merece ser vivida." (Platão)

Salmos 1
1 Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!
2 Pelo contrário, o prazer deles está na lei do SENHOR, e nessa lei eles meditam dia e noite.
3 Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo.
4 O mesmo não acontece com os maus; eles são como a palha que o vento leva.
5 No Dia do Juízo eles serão condenados e ficarão separados dos que obedecem a Deus.
6 Pois o SENHOR dirige e abençoa a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus são a desgraça e a morte.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Escolheu quem ele quis

“JESUS subiu a um monte e chamou a si aqueles que ele quis, os quais vieram para junto dele.” (Marcos 3:13) Este verso faz parte da narrativa que apresenta JESUS escolhendo seus doze apóstolos. Aliás, não ‘eram doze’ apenas, mas, ‘eram dose!’ Sim, doze que eram dose cavalar de desafios para o Mestre. Enfim, assim como nós, eram pessoas comuns escolhidas por JESUS. Esta escolha do Mestre que me intriga. Afinal, conhecemos a história toda, pois além de saber quem ele escolheu, sabemos também o que aconteceu com cada um deles, especialmente os que mais se destacaram como: Judas Iscariotes, Pedro, João, Tiago (irmão de João), André e Levi. Temos dois principais movimentos apresentados pelo texto que promovem grande alegria ao meu coração, e precisa acontecer exatamente na ordem em que está apresentado: 1. “... chamou para si aqueles que ele quis.” A primeira parte deste texto nos fala de uma escolha inequívoca, particularizada, convicta. JESUS os chamou para si, o que demanda entender que foram escolhidos com todas as implicações que a escolha demandava. Quero com isto dizer que o Mestre sabia muitíssimo bem quem eram os que estava escolhendo. Não foi surpreendido em nenhum momento após a escolha. Sabia quem, por que e para que estava escolhendo, e ainda assim, escolheu com firmeza. Isso me traz profunda alegria. DEUS me escolhe sabendo quem sou, quais meus limites e fraquezas, quais as implicações de me escolher, e ainda assim, escolhe com o amor e afetividade que são tão inerentes a Ele. 2. “... os quais vieram para junto dele.” A segunda parte do texto nos apresenta uma perspectiva completar que é gerada como conseqüência da escolha feita. E esta é a seqüência correta: primeiro a escolha parte do Mestre (que nos amou e alcançou primeiro) e apenas depois, contudo não menos importante, respondemos positivamente ao seu acolhimento e vamos para junto dEle. Nossa resposta depende da escolha que Ele faz de nós mesmo sabendo quem nós somos, o que carregamos escondido em nós, quais as inclinações humanas e obscuras nos são comuns, e ainda assim somos escolhidos. Por isso, respondemos com um veemente sim! Tamanho acolhimento, gera uma aproximação de DEUS que dá sentido à vida e nos torna mais plenos e felizes. Por isso, lembre-se, Ele os escolheu sabendo quem eram e ainda assim o fez sem vacilar. Nossa grande alegria consiste em sermos recebidos, aceitos e escolhidos por DEUS mesmo ele sabendo o desfecho da história. Como não responder positivamente? Quero estar junto do Mestre, é o melhor lugar para se estar neste mundo.

Pr. Leandro Mozart