"Uma vida não questionada não merece ser vivida." (Platão)

Salmos 1
1 Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!
2 Pelo contrário, o prazer deles está na lei do SENHOR, e nessa lei eles meditam dia e noite.
3 Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo.
4 O mesmo não acontece com os maus; eles são como a palha que o vento leva.
5 No Dia do Juízo eles serão condenados e ficarão separados dos que obedecem a Deus.
6 Pois o SENHOR dirige e abençoa a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus são a desgraça e a morte.

terça-feira, 28 de julho de 2009

UM OLHAR DIFERENTE!

No texto de João 9 (leia). Vejo Jesus diante de um homem que nasceu cego - O que leva os seus discípulos a indagarem sobre o pecado e suas conseqüências. Não quero aqui dizer que o pecado não traz sobre o homem conseqüências, pois, a própria Palavra nos afirma que “o salário do pecado é a morte” e muitos outros textos falam das conseqüências daqueles que erram o alvo. Quero salientar a forma como Jesus olha para esse homem e para nós. Os discípulos encontram no pecado a justificativa deste homem se encontrar com esta deficiência, cego. Mais, Jesus não olhou por esse prisma, antes via nele uma oportunidade para a manifestação da Glória de Deus. Jesus tinha outro conceito sobre este homem, ao invés de vê-lo como uma oportunidade de discussão, dos porquês da vida, via nele uma oportunidade para Deus. “Jesus respondeu: ... foi assim para que se manifestassem as obras de Deus.” Isso significa que as circunstâncias da nossa vida devem ser encaradas como oportunidades para as manifestações de Deus. Perceba a perspectiva de Cristo. Aquele homem não era vítima do destino, e nem mesmo vitima do pecado de seus pais. Era o milagre que aguardava pra acontecer. Nenhuma conseqüência humana em Cristo é definitiva, o sacrifício de Cristo na cruz em favor do homem sim é definitivo, e N’ele todos os pecados são perdoados definitivamente. Que diferença existe entre nós e esse homem hoje? NENHUMA. Vemos que Jesus não colocou nenhum peso, rótulo (é um pecador), deve sofrer as conseqüências.
Ele (Jesus) estava mais preocupado com o futuro dele (homem) do que com seu passado. Às vezes somos muito parecidos com esse homem, somos julgados, deixados de lado, rotulados. Mas podemos aprender o que aquele homem aprendeu. Quando todos o rejeitarem, Cristo sempre irá recebê-lo. Quando ninguém mais quiser saber de você, Cristo lhe chamará e curará a sua vida. Quero dizer que você não precisa estar preocupado com os julgamentos. Não julgue! Não se coleque sobre nehum julgo(Jo. 8:15) e (Mt. 7:1-2). Entretanto precisamos discernir nossa condição de pecador tão somente nossa, pois, o arrependimento surgirá neste processo juntamente com a transformação. Não devemos proferir um veredicto a respeito dos outros ou das situações que nós mesmos enfrentamos. Lembre-se: Nenhuma conseqüência humana em Cristo é definitiva, o sacrifício de Cristo na cruz em favor do homem arrependido, sim é definitivo e N’ele todos os pecados são perdoados. Cristo não julgou nem mesmo a Pedro, mais deu a ele um direcionamento “quando você se converter fortaleça os seus irmãos.” (Lc.22:32). Essa palavra (converter) em sua raiz é mudar de direcionamento, mudar o foco, voltar para a essência e o propósito do Reino. Pedro não precisava nascer de novo, mais de mudar a forma que entendia a sua vida e o propósito dela. Jesus não havia vindo resolver um problema político social, como queria Pedro, mais um problema de questão espiritual, de vida Eterna, do Reino Espiritual, resgatar o homem pecador. Assim como neste texto, existe um tempo determinado pra todo o propósito de Deus. (Jo. 9:4). “Enquanto é dia” não podemos deixar que a “noite, escuridão, problemas e circunstancias”, nos tire o foco dos propósitos de Deus em nossa vida. precisamos permitir sua ação enquanto há tempo, tempo para receber o milagre que tanto precisamos. Sermos perdoados! Sermos curados na nossa alma e transformados pela ação do Seu Poder. A obra de Deus consiste em: Aceitar as pessoas. Amar antes de julgar. Cuidar antes de condenar. “A quantidade de amor que você dá é a mesma que irá receber”. Que Jesus Cristo, aquele que ama antes mesmo de julgar possa ser o árbitro no seu coração.
Pr. Jaylson Nogueira
Segunda-feira, 12 de Maio de 2008 (Repostando)

A Fé e a Razão

A revelação - É um desvendamento sobrenatural por Deus de verdades que não poderiam ser descobertas pelos poderes da razão humana, sem ajuda. A razão - É a capacidade natural da mente humana descobrir a verdade.Alguns filósofos têm alegado que somente a revelação pode ser considerada uma fonte legítima do conhecimento do homem.Segundo Sören Kierkegaard (1813 – 1855). Há varias razões para a incapacidade da razão humana.O Estado caído do homem – a natureza pecaminosa do homem o torna impossibilitado de conhecer um Deus, a verdade a cerca de um Deus pessoal, visto ser o próprio Deus a quem esta sendo desconsiderado ou rejeitado.A transcendência de Deus – Ele é um paradoxo à razão do homem.Nenhum papel positivo da razão – o melhor que a razão pode fazer é rejeitar o absurdo ou irracional, mas isso não pode ser de qualquer ajuda positiva para atingir a verdade divina.As provas são uma ofensa a Deus – as provas são desnecessárias para os que acreditam em Deus, e não convencem os que não acreditam. A única prova do cristianismo é o sofrimento, conforme Kierkegaard, pois Jesus disse: “Vem, toma a tua cruz, e segue-me” (Marcos 10:21 b).As evidências históricas não ajudam – o eterno nunca pode ser baseado no temporal. O melhor que o histórico pode fornecer é a probabilidade – mas somente pela fé no Transcendente é que a pessoa pode transcender a probabilidade humana e histórica e encontrar a Deus.Um dos teólogos mais famosos da Igreja Cristã contemporânea é Karl Barth. Também, acreditava que o homem caído é incapaz de conhecer um Deus transcendente santo. Barth sustentava que todas as tentativas de ser achegar a Deus mediante a razão eram fúteis. Para ele a Bíblia é a localidade da revelação de Deus. Deus não nos fala através da natureza, porque o homem está caído e, portanto, obscureceu e distorceu completamente a revelação de Deus na natureza. Barth era enfático no sentido de a mente humana não ter capacidade alguma para conhecer a Deus. A razão humana não tem a capacidade ativa nem passiva para a revelação divina. Deus tem de dar sobrenaturalmente a capacidade de entender Sua revelação, assim como dá a própria revelação.Do outro lado do espectro da fé e da razão há racionalistas, que alegam que toda a verdade pode ser descoberta pela razão humana. Alguns até chegam a alegar que nada é verdadeiramente conhecido, de modo algum, pela revelação. Outros concedem alguma posição à revelação, mas fazem da razão o teste suficiente e final daquilo que é, e daquilo que não é verdadeiro na revelação alegadamente sobrenatural.Emanuel Kant – A razão exige que vivamos “como se existisse um Deus”. A despeito do fato de que não podemos saber (mediante a razão especulativa) se Deus existe, devemos viver como se houvesse um Deus, porque nossa razão prática (moral) assim exige.Santo Agostinho (354 – 430) veio ao cristianismo de uma tradição de filosofia platônica. A fé é o caminho do entendimento – “sem ter fé primeiramente, a pessoa nunca viria a um pleno entendimento da verdade de Deus. A fé inicia a pessoa no conhecimento. Nesse sentido, Agostinho acreditava plenamente que a fé na revelação de Deus é previa a razão humana”.Do outro lado ele também asseverou que ninguém deveria acreditar numa revelação que não tiver primeiramente julgado digna de crença à luz da boa razão. Disse: “A autoridade exige a crença e prepara o homem para a razão... mas devemos crer, e a mais alta autoridade pertence à verdade quando é claramente conhecida”.Um entendimento parcial do conteúdo do Evangelho é, naturalmente, necessário antes de ser poder crer nele, mas o pleno entendimento da verdade cristã é subseqüente à fé salvífica. A pecaminosidade do homem caído obscurece sua capacidade de ver a verdade antes da fé salvífica ter sido exercida.A fé, sem duvida alguma é um dos mais importantes conceitos de toda a Palavra de Deus. Em toda a parte é requerida, e sua importância é insistentemente salientada.Qualquer tentativa de separar totalmente a razão e a revelação parece infrutífera senão impossível. Qualquer tentativa do racionalismo puro é frustrada pelo fato que não se pode comprovar tudo; alguma coisa é sempre pressuposta ou simplesmente crida.Fé significa o abandono de toda a confiança nos próprios recursos. Fé significa lançar-se sem reservas nas mãos misericordiosas de Deus. Fé significa apegar-se às promessas de Deus em Cristo referente à salvação, bem como poder do Santo Espírito de Deus, que no crente habita, para D’ele receber fortalecimento diário. Fé implica em completa dependência de Deus e plena obediência ao Senhor.(Extraídos dos estudos filosóficos do Pr. Jaylson)
Segunda-feira, 19 de Maio de 2008 (repostando)

Como você vê o seu problema?

Podemos aprender com alguns homens da Bíblia como nos portar diante de um problema, das dificuldades ou até mesmo diante de coisas intransponíveis aos olhos naturais.Josué e Calebe estavam entre os 12 espias, enviados a observarem uma terra a ser conquistada, (relacionado à visão e possibilidades) eles foram contrários ao relatório dado por dez deles que diziam “somos aos nossos olhos como gafanhotos”... (números 13: 25 – 33).Se olhar-mos, contemplar-mos a derrota antes mesmo de lutarmos então seremos derrotados por nos mesmos. A visão, esta intimamente entrelaçada a fé, que é “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” (Hebreus. 11:1). Diante dos problemas da vida, precisamos olhar com os olhos da fé e crer que assim, como na história de Israel; existe um Deus presente, que faz o homem vencer batalhas invencíveis, que faz um simples pastorzinho de ovelhas derrubar gigante pelo Seu nome. O que faz a diferença diante dos gigantes da vida é: O tamanho do gigante, ou o tamanho da testa do gigante. Quando olhamos o seu tamanho recuamos, quando olhamos o tamanho da sua testa, pela fé enxergamos as possibilidades, então Deus nos dá estratégias, e temos um belo alvo ao nosso alcance e a vitória antecipada, antes de lutarmos. “... hoje o Senhor te entregará em minhas mãos...”. (I Samuel 17).A sabedoria popular diz: os tristes acham que o vento geme; os alegres afirmam que ele canta.O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida faz toda a diferença.Pr. Jaylson