"Uma vida não questionada não merece ser vivida." (Platão)

Salmos 1
1 Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!
2 Pelo contrário, o prazer deles está na lei do SENHOR, e nessa lei eles meditam dia e noite.
3 Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo.
4 O mesmo não acontece com os maus; eles são como a palha que o vento leva.
5 No Dia do Juízo eles serão condenados e ficarão separados dos que obedecem a Deus.
6 Pois o SENHOR dirige e abençoa a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus são a desgraça e a morte.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Segunda-feira, 12 de Maio de 2008 (Repostando)

A Fé e a Razão

A revelação - É um desvendamento sobrenatural por Deus de verdades que não poderiam ser descobertas pelos poderes da razão humana, sem ajuda. A razão - É a capacidade natural da mente humana descobrir a verdade.Alguns filósofos têm alegado que somente a revelação pode ser considerada uma fonte legítima do conhecimento do homem.Segundo Sören Kierkegaard (1813 – 1855). Há varias razões para a incapacidade da razão humana.O Estado caído do homem – a natureza pecaminosa do homem o torna impossibilitado de conhecer um Deus, a verdade a cerca de um Deus pessoal, visto ser o próprio Deus a quem esta sendo desconsiderado ou rejeitado.A transcendência de Deus – Ele é um paradoxo à razão do homem.Nenhum papel positivo da razão – o melhor que a razão pode fazer é rejeitar o absurdo ou irracional, mas isso não pode ser de qualquer ajuda positiva para atingir a verdade divina.As provas são uma ofensa a Deus – as provas são desnecessárias para os que acreditam em Deus, e não convencem os que não acreditam. A única prova do cristianismo é o sofrimento, conforme Kierkegaard, pois Jesus disse: “Vem, toma a tua cruz, e segue-me” (Marcos 10:21 b).As evidências históricas não ajudam – o eterno nunca pode ser baseado no temporal. O melhor que o histórico pode fornecer é a probabilidade – mas somente pela fé no Transcendente é que a pessoa pode transcender a probabilidade humana e histórica e encontrar a Deus.Um dos teólogos mais famosos da Igreja Cristã contemporânea é Karl Barth. Também, acreditava que o homem caído é incapaz de conhecer um Deus transcendente santo. Barth sustentava que todas as tentativas de ser achegar a Deus mediante a razão eram fúteis. Para ele a Bíblia é a localidade da revelação de Deus. Deus não nos fala através da natureza, porque o homem está caído e, portanto, obscureceu e distorceu completamente a revelação de Deus na natureza. Barth era enfático no sentido de a mente humana não ter capacidade alguma para conhecer a Deus. A razão humana não tem a capacidade ativa nem passiva para a revelação divina. Deus tem de dar sobrenaturalmente a capacidade de entender Sua revelação, assim como dá a própria revelação.Do outro lado do espectro da fé e da razão há racionalistas, que alegam que toda a verdade pode ser descoberta pela razão humana. Alguns até chegam a alegar que nada é verdadeiramente conhecido, de modo algum, pela revelação. Outros concedem alguma posição à revelação, mas fazem da razão o teste suficiente e final daquilo que é, e daquilo que não é verdadeiro na revelação alegadamente sobrenatural.Emanuel Kant – A razão exige que vivamos “como se existisse um Deus”. A despeito do fato de que não podemos saber (mediante a razão especulativa) se Deus existe, devemos viver como se houvesse um Deus, porque nossa razão prática (moral) assim exige.Santo Agostinho (354 – 430) veio ao cristianismo de uma tradição de filosofia platônica. A fé é o caminho do entendimento – “sem ter fé primeiramente, a pessoa nunca viria a um pleno entendimento da verdade de Deus. A fé inicia a pessoa no conhecimento. Nesse sentido, Agostinho acreditava plenamente que a fé na revelação de Deus é previa a razão humana”.Do outro lado ele também asseverou que ninguém deveria acreditar numa revelação que não tiver primeiramente julgado digna de crença à luz da boa razão. Disse: “A autoridade exige a crença e prepara o homem para a razão... mas devemos crer, e a mais alta autoridade pertence à verdade quando é claramente conhecida”.Um entendimento parcial do conteúdo do Evangelho é, naturalmente, necessário antes de ser poder crer nele, mas o pleno entendimento da verdade cristã é subseqüente à fé salvífica. A pecaminosidade do homem caído obscurece sua capacidade de ver a verdade antes da fé salvífica ter sido exercida.A fé, sem duvida alguma é um dos mais importantes conceitos de toda a Palavra de Deus. Em toda a parte é requerida, e sua importância é insistentemente salientada.Qualquer tentativa de separar totalmente a razão e a revelação parece infrutífera senão impossível. Qualquer tentativa do racionalismo puro é frustrada pelo fato que não se pode comprovar tudo; alguma coisa é sempre pressuposta ou simplesmente crida.Fé significa o abandono de toda a confiança nos próprios recursos. Fé significa lançar-se sem reservas nas mãos misericordiosas de Deus. Fé significa apegar-se às promessas de Deus em Cristo referente à salvação, bem como poder do Santo Espírito de Deus, que no crente habita, para D’ele receber fortalecimento diário. Fé implica em completa dependência de Deus e plena obediência ao Senhor.(Extraídos dos estudos filosóficos do Pr. Jaylson)

Nenhum comentário:

Postar um comentário